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O governo está montando um plano de contingência para enfrentar a tarifa de 50% imposta por Donald Trump.
Trata-se de uma jogada política de Trump, visando a desestabilização do governo. Nas próximas semanas haverá um aumento ainda maior da viralatice nacional, através de mensagens nas redes sociais criticando a suposta intransigência do governo Lula.
Daí a importância do governo manter a nação mobilizada para enfrentar a primeira etapa da crise e as que virão em seguida. → Você também pode participar deste debate junto ao Projeto Brasil no Fórum “Taxação dos EUA”, acesse aqui.
- Grupo de Análise e Inteligência Comercial, para monitorar de perto a política comercial dos EUA, analisar declarações e ações do governo norte-americano e prever possíveis cenários.
- Grupo de Negociação e Diplomacia, identificando interlocutores-chave no governo e em grupos de interesse dos EUA. E também articular as ações nas embaixadas.
- Grupo de Impacto Econômico e Setorial, com avaliação detalhada dos impactos das tarifas sobre a economia nacional e os setores mais afetados, propondo medidas de apoio.
- Grupo de Estratégia Jurídica e Regulatória, analisando as implicações legais das tarifas e buscando mecanismos de defesa no âmbito da Organização Mundial do Comércio.
- Grupo de diversificação de Mercados e Produtos, sob responsabilidade da Apex (Agência de Promoção das Exportações).
- Grupo de Comunicação Estratégica, o grupo síntese de todos os demais, definindo a estratégia de comunicação para o público interno e externo.
Esse é o ponto central, a opinião pública sendo informada de cada passo, das consequências, dos avanços, dos retrocessos, de cada pequena vitória, diversificação de mercado etc.
Indústria automobilística
Espera-se que a bem vinda aproximação com a China não leve o governo Lula à loucura de isentar de imposto de importação as peças que virão da China para a montagem, em SKD, dos automóveis da BYD no Brasil. Empresa amiga mesmo é aquela que investe na fabricação de veículos no país e privilegia a formação de uma cadeia de autopeças com empresas brasileiras. É o que a BYD está prometendo.
Aliás, o que o governo deveria fazer seria criar incentivos fiscais progressivos, amarrados à formação de uma nova indústria de autopeças nacional.