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Com Lula, trabalhador mais pobre tem aumento salarial acima da média

Abr 07, 2025

Por Priscila Lobregatte, no Vermelho                                                                                                               

 

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Com maior escolaridade e oferta de vagas de emprego, os brasileiros mais pobres passaram a ter uma renda mais robusta entre 2023 e 2024. É o que aponta levantamento feito pelo diretor da FGV Social, o economista Marcelo Neri.

Segundo a análise — que teve como base informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE —, 50% dos trabalhadores mais pobres do país experimentaram um aumento de 10,7% no quarto trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023, enquanto o crescimento da médio de toda a população foi de 7,1%.

Desdobrando essa elevação de quase 11%, Neri constatou que 3,9 pontos resultam da queda do desemprego. O restante está relacionado principalmente à escolaridade: 3,15 pontos dizem respeito ao salário-hora por anos de estudo e 2,09 ao número de anos de estudo.

Entre os 10% mais ricos, a renda foi elevada em 6,7% no quarto trimestre de 2024 na comparação com igual período do ano anterior. Já entre aqueles que ficam entre a metade mais pobre e os 10% mais ricos, o aumento foi de 8,7%. Na média de toda a população, o crescimento foi de 7,1%.

Leia também: Brasil bate recorde e atinge a menor taxa de desemprego da história

No período analisado, a renda média dos brasileiros ocupados foi de R$ 2,17 mil; dentre a metade mais pobre, foi de R$ 521 e entre os 10% dos trabalhadores em melhor situação, o rendimento médio foi de R$ 8 mil.

Ao jornal Valor Econômico, Neri destacou que “há um conjunto grande de fatores que explicam o aumento da renda do trabalho e todos apontam para cima na comparação dos dois trimestres. Mas a renda dos mais pobres cresce mais pelo efeito desemprego e pela escolaridade, que tem repercussões lá na frente”.

Durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil tem alcançado altos índices de ocupação em relação a períodos anteriores. No trimestre terminado em fevereiro, o país atingiu o maior número de trabalhadores com carteira assinada na história, 39,6 milhões, segundo a Pnad Contínua. Ainda de acordo com a pesquisa, o rendimento médio do trabalhador brasileiro em geral chegou a R$ 3.378, o mais alto já registrado desde 2012.

Somente em fevereiro, foram criadas quase 432 mil vagas com carteira assinada foram, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o maior saldo mensal registrado na nova série histórica do Caged, que começou em 2020.

Com agências

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